Hello Everyone! Como vocês estão? (que saudade de dizer isso)

(foto: Netflix)

Alguém quase surtou quando os 10 episódios foram liberados no catálogo da Netflix um dia antes do ENEM? SIIIIIIIIIIIIIM! Gente, eu quase não tava acreditando, entrei de boas só pra checar, porque Leo disse que já tinham liberado, e lá estava ela. M-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a. Eu estava esperando desde quando anunciaram que iriam produzir uma série sobre a vida de Sua Majestade, e olha, eu esperei, esperei, e quando eu menos percebi chegou. Para vocês terem uma noção, a série é tão boa que até minha mãe assistiu, e todo dia me perguntava se iriamos assistir mais dois episódios porque ela queria acabar logo. E MANOOO, acabamos acho que em uns quatro ou menos dias. Agora que minha euforia já acabou, me perdoem pelos inúmeros erros ortográficos e vamos logo para essa resenha.

Assista ao trailer:

(foto: Netflix)

Com o título de "a produção mais cara" da Netflix, ops, The Crown, não podia representar melhor o que a série quis trazer, o dever e o peso, que a Coroa traz. Mostrar um governo frágil e instável quando um novo monarca é coroado. Mostrar os sacrifícios e as árduas decisões que eles precisam fazer, agindo com ao consentimento do Gabinete e da constituição, e não como o seu coração te diz. Para Elizabeth, as dificuldades começaram desde cedo, quando seu Tio abdicou ao trono para casar-se com Wallis, uma mulher divorciada, com dois ex-maridos vivos. Isso afetou toda a sua vida, quando criança, pois, para quem seria alguém comum, ser uma herdeira aparente era muita coisa. As dificuldades voltaram ao se casar com Filipe, o Duque de Edimburgo. Após a coroação podemos ver um pouco da vida pessoal do casal e das diversas brigas, por conta do que Elizabeth tinha que fazer porque era o que mandaram fazer.

(foto: Netflix)

Com um lindo toque de classe, a Netflix mostrou como uma monarquia parlamentarista funciona, o que para os dias de hoje, no Brasil, é fundamental. Mas voltando para o lado real das coisas, ela se saiu muito bem com o enredo e a distribuição dos episódios, com o figurino, superou as minhas expectativas em vários pontos. Assistindo a série você entende o porquê de ter sido tão cara. Houve apenas um ponto, que eu fiquei muito desapontado, que foi a coroação. Se vocês não sabem, hoje, pode-se assistir em cores a coroação de Sua Majestade no Youtube, e o que fizeram na série, foi não mostrar a coroação da melhor forma possível. A escolha dos atores não poderia ter sido melhor, acho que a caracterização ficou muito fiel. A personagem que eu mais gostei foi a Rainha Viúva, a Rainha Maria, avó de Elizabeth, ela consegue ser hilária e sarcástica ao modo vitoriano de ser, ela foi uma das que mais me cativaram, até porque fiquei com a fala dela na cabeça: "The Crown must win... must always win" ("A Coroa deve prevalecer... deve sempre prevalecer"). E essa fala de Elizabeth também é decisiva, e marcou muito:"I am aware that I'm surrounded by people who feel that they could do the job better, strong people, with powerful characters but for better or worse, The Crown, has landed on my head". ("Eu estou ciente de que eu estou cercada de pessoas que sentem que podem fazer o trabalho melhor, pessoas com personalidades fortes, mas para o melhor ou pior, a Coroa pousou em minha cabeça").

(foto: Netflix)

Um conselho? ASSISTAM! Tá muito bom mesmo.

Título: Doctor Strange (Original)
Ano de Produção: 2016
Dirigido por: Scott Derrickson
Estreia: 03/11/2016
Duração: 115 minutos
Classificação Indicativa: Não recomendado para menos de 12 anos
Gênero: Aventura, Fantasia, Humor, Ação


Classificação do Iletrando:

five golden tickets!

Já assistiu Warcraft? Deixa nos comentários o que achou do filme!?

Gênero: Ação, Aventura, Fantasia



Azeroth é um Reino cheio de mágia e paz, onde todos vivem em harmonia, até que um dia, Orcs invadem por meio de um portal, para tomar todas as terras e para viver no lugar, eles pretendem usar a força vital dos homens para criar magia negra e abrir um portal ainda maior para trazer todos os Orcs possíveis. Por causa dessa magia que eles usam, o mundo onde habitavam ficou infértil, então saíram para conquistar um novo. A salvação estava nas mãos do Guardião do Reino, mas ele é seduzido por essa força maligna e agora todo o Reino corre perigo, juntando forças, eles vão para a batalha sem esperanças, até que o inesperado acontece.



Um clássico filme de guerra entre o bem e o mal, ele tem características muito familiares com aqueles filmes clichés sobre dois mundos e tal, mas no quesito produção, não há o que reclamar, as animações, os detalhes, tudo foi muito bem pensado no filme, você fica encantado com a riqueza de detalhes nas roupas e nos lugares do filmes, sejam computadorizados ou não. Quanto ao enredo, eu achei meio fraco e conturbado e muito, mas muito revelador, como eu disse, um cliché; nos primeiros momentos do filme você já tem ideia de quase tudo o que irá acontecer no final.

Classificação do Iletrando:

two golden tickets

Já assistiu "A Vingança está na Moda"? O que acha de deixar nos comentários sua opinião sobre o filme?

Gênero: Drama



Tilly, como gosta que a chamem, está retornando para sua cidade natal no interior da Austrália, depois de ter viajado o mundo e aprendido a costurar lindos vestidos, com um estilo ousado, Tilly volta para descobrir o que realmente aconteceu com ela no passado, e porque ela precisou ser levada de sua mãe e daquela cidade, algo que ela não consegue compreender, nem ninguém na cidade. Através da costura, ela começa a ganhar a confiança e o prestígio de todos, mas ela precisava fazer o que tinha vindo fazer, então ela começa a investigar o que realmente aconteceu, puxando conversas, jogando fatos aqui e ali, e uma história vai surgindo, mas a sua dúvida ainda está lá? Ela realmente era uma assassina? E por que não conseguia se lembrar de nada?



Devo confessar que esse filme é um mix de sensações. Tem uma pitada de humor, uma colher de drama, e com certeza um punhado de suspense, mas não aquele suspense de susto, é daqueles que você precisa saber o que aconteceu e as coisas não colaboram. Molly, a mãe de Tilly, estava morando em condições precárias, pois vive em espasmos de loucura, ela não se lembra nem de quem é ou quem poderia ser sua filha, se é que ela tinha uma. Aos poucos, Tilly ganha a sua mãe de volta, a qual é responsável por quase todas as tiradas engraçadas.



O ponto chave para mim foi a perspectiva da vida rural, particularmente da vida interiorana, daquelas vilas antigas, no final dos anos 60, onde aparência era tudo o que contava e quando você se estragava socialmente, não havia volta, ou seria quase impossível ter uma vida novamente. A trama é muito bem desenvolvida e nos deixa presos à história. Eu gostei de como eles resolveram tudo no final com simplicidade, deixando todos os problemas do inicio resolvidos. Não sei se eu recomendaria ele facilmente, porque não é um filme ruim, ele só me deixou um pouco decepcionado com algumas cenas à là G. R. R. Martin.

Classificação do iletrando:

3 golden tickets

Já Assistiu Nerve? Conta para gente o que achou?!
Vee é uma garota normal que acaba de perdeu seu irmão e está tentando sobreviver ao ensino médio, além de ter um crush em um dos caras do time de futebol. Sua vida começa a mudar, quando sua melhor amiga, Sydney, lhe apresenta um jogo chamado Nerve, nele você pode pagar para assistir ou cumprir os desafios propostos pelos chamados "watchers". Sydney começa fazendo algo bem descarado o que chama a atenção de Vee, o estopim: Sydney vai falar com o crush dela, o que a deixa bastante chateada, ela vai para casa e decide entrar no jogo como uma "player" e o seu primeiro desafio vai desencadear uma série de outros desafios que vai acabar deixando Vee presa ao jogo, sem saída, ela tenta bolar um plano para por um fim de uma vez por todas no jogo, mas será que ela vai conseguir?


Vou dizer logo, achei o filme bem interativo, eles usaram bem esse "mundo virtual" colocando telas e cenas filmadas de um aparelho, outro ponto legal é que nem todo mundo tem Iphone, o que é muito interessante para um filme americano. O filme parece se passar durante uma só noite e você vai se envolvendo e se envolvendo até que você já está torcendo por Vee para que ela cumpra mais um desafio insano. Achei o enredo muito, mas muito envolvente e intrigante, eu não senti vontade em nenhum momento de sair para ir ao banheiro, ou ir pegar algo para comer, ele realmente me prendeu. A produção tem umas cenas de altura super incríveis, que se estivéssemos assistindo em 3D com certeza pareceriam ainda mais reais do que já eram.


Toda a temática do filme gira em torno de se arriscar mais na vida, de fazer algumas loucuras, e como recompensa, você ganha algumas gorjetas, que a cada vez vão aumentando. O que é uma característica bem visível na minha geração e nas novas que estão vindo, receber dinheiro fazendo coisas mais fáceis, onde você esteja ou se divertindo ou fazendo alguma loucura, ou seja, é bem atual. Não julgo ninguém por querer dinheiro fácil ou apenas se divertir na vida, mas esse filme nos leva a pensar um pouco. Vale mesmo à pena? Fazer tantas loucuras, viver no limite, receber dinheiro fácil? Fica a questão para vocês responderem nos comentários.

Classificação do iletrando:

4 golden tickets!