Resenha: Shazam! Com uma palavra mágica...
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Há
muito chamado de “Capitão Marvel” - atualmente conhecido como Shazam – foi criado
na década de 1930. A DC Comics não era responsável pelo personagem, mas houve alguns
problemas de plágio que a fez adquirir os direitos do herói. Após o reboot da
DC, Shazam passou a integrar histórias dos Novos 52, e nessa edição de
encadernado publicado aqui no Brasil pela Panini, traz as histórias do herói
publicadas entre os números 7-11, 14-16, 18-21 e 0 de Justice League.
Na nova
interpretação do herói feita por Geoff Johns, Billy Batson é um garoto órfão e
muito problemático. Sem permanecer em nenhum lar adotivo e colecionando
expulsões de escolas acaba por ficar com um tipo de amargura. Entretanto, surge
um casal – os Vasquez – que assume a tutela dele. A princípio foi forçado a ir,
mas já com intuito de fugir. Em sua nova casa, há outros quatro órfãos também
adotados, o Freddy, Eugene, Pedro, Darla e Mary. Para ele foi um choque, por
não ter costume de conviver em família.
Concomitante,
um pesquisador chamado Dr. Silvana, busca desenfreadamente acesso à Magia, pois
queria salvar sua filha por meios milagrosos. E é nessa busca que ele acaba por
libertar o Adão Negro, poderoso e terrivelmente mal. Enquanto isso, o Mago responsável
por fornecer os poderes (e por lhe aprisionar) começa a buscar por um Campeão à
altura de desafiar Adão. Pois só esse seria capaz de o derrotar.
E num
belo dia o Billy pega um metrô que o leva para a Pedra da Eternidade, em
direção ao Mago. Mesmo sendo um garoto rebelde e nem um pouco disciplinado, ele
possui uma grandeza na alma, um bem que o faz ser escolhido para ser o novo
Campeão. E daí começa uma aventura fantástica, onde o Billy tem que lidar com
seu lado adolescente com todas as problemáticas sentimentais e salvar o mundo
de uma criatura mágica e extremamente poderosa. Proteger sua família – que é o
que é, e não o que tinha que ser – ainda aprendendo sobre seus poderes.
Eu não conhecia
muito sobre o herói, nem mesmo li alguma história antes do rebbot, mas adorei
esse novo começo. Tem fundamento e muita mensagem importante, sobre a amizade e
sobre a família. E algo muito interessante, é que ele ainda é uma criança, e
ganha a batalha não como o Shazam, mas como o Billy Batson. Sensacional. A edição
é incrível, traços muito expressivos e fantásticos. O Gary Frank fez um
trabalho que nem todos desenhistas conseguem fazer, que foi passar cada
expressão e cada sentimento por meio de seus desenhos. Uma verdadeira obra de
arte.
Título: Shazam! Com uma palavra mágica...
Escritor: Geoff Johns
Desenhista: Gary Frank
Página: 196
Formato: Capa Dura (17 x 26 cm)
Nota: 5/5
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